DJ Rennan da Penha relata abordagem policial no Instagram: "desrespeitosa" e "agressiva"
Caso aconteceu no Rio de Janeiro

Foto: Reprodução
O DJ Rennan da Penha relatou no Instagram uma abordagem policial que foi submetido no último final de semana. Segundo ele, a ação dos policiais foi "desrespeitosa" e "agressiva". A situação aconteceu no momento em que, junto com a mulher, ele voltava da casa da cantora Ludmilla. Rennan disse ainda que uma imagem com a foto da placa de seu automóvel estaria "rodando em grupos de policiais".
" Estava na casa da Ludmilla fazendo um trabalho e, na volta, eu sofri uma abordagem totalmente desrespeitosa, totalmente agressiva por parte da PM do Rio de Janeiro, alegando que meu carro estava em posse de um bandido chamado Di Raça do Baile da Penha. E tiraram foto da placa do meu carro. Ou seja, a imagem está rodando em todos os grupos de policiais do Rio. E por que isso, não tenho mais o direito de ir e vir ?", questionou o jovem.
"Realmente, vou notificar a polícia do Rio. Porque estou acuado, com medo. Isso é perseguição. Ontem o policial disse para mim que estava rolando esse áudio e a foto nos grupos. Agora eu fico com medo, como vou na rua com meu carro, como é que eu vou buscar meus filhos para ficarem comigo? ", disse ele.
O DJ, que tem um filho que mora no Complexo do Alemão e outro, que vive no Complexo da Penha, comunidades da Zona Norte do Rio, ganhou a liberdade em novembro do ano passado, depois de passar cerca de sete meses na prisão, após ser acusado de associação para o tráfico. Em liberdade, ele diz ser inocente. "Estou livre e liberto. Estou trabalhando, não estou fazendo nada de errado. Nunca fiz nada de errado na verdade.", afirmou ele, no desabafo.
De acordo com a Polícia Militar do Rio de Janeiro, a entidade aguarda ser oficialmente notificada pelo caso. "A Corporação aguarda a formalização da denúncia para que seja possível alcançar dados essenciais para o trabalho de apuração da Corregedoria, indo além do relato que circula nas mídias sociais".
"A Polícia Militar esclarece ainda que as abordagens feitas em vias públicas são uma das principais ações preventivas voltadas para a redução dos índices criminais e transmissão de maior sensação de segurança. Reconhecemos o desconforto causado, mas destacamos que a colaboração da população a este tipo de serviço, agiliza a ação e a torna mais segura e efetiva”, conclui o comunicado.