Dória e o PSDB

Governador de São Paulo tenta cooptar políticos de outros partidos

[Dória e o PSDB]

FOTO: Wilson Dias/Agência Brasil

Preocupado com as próximas eleições para prefeito, o governador de São de Paulo, João Dória não tem medido esforços para tentar melhorar o “cast” do PSDB. Sem identidade, desgastado por não saber como se livrar de Aécio Neves, o PSDB teve sua situação piorada depois da pífia e agressiva campanha para presidência onde o ex-governador Geraldo Alckmin foi duramente criticado pelos ex-eleitores por fazer com o atual presidente Jair Bolsonaro, tudo igual ao que o PT fez com ele, durante as campanhas anteriores.

No ímpeto de recuperar votos, Doria traça uma meta ambiciosa: filiar nomes em destaque na política nacional, como os deputados federais Tabata Amaral (SP), que pode ser expulsa do PDT por votar a favor da Reforma da Previdência, Joice Hasselmann (PSL-SP), líder do governo na Câmara, e Alexandre Frota (PSL-SP).
Doria assumiu o controle do partido em maio passado quando Geraldo Alckmin foi substituído pelo aliado de Dória, Bruno Araújo (PE) para comandar a sigla.

A pretensa meta de João Dória é trazer “caras novas” para um partido marcado por velhos personagens, que ainda se fazem presentes, tais como Fernando Henrique Cardoso, José Serra e o próprio Alckmin. 
Nada fácil de ser alcançado, o empecilho de Dória começa com a deputada Joyce Hasselman, que já afirmou que “não se vê tucana” e que é “de direita assumida.” A deputada Tabata Amaral afirmou que não pretende falar sobre este assunto agora “preciso resolver antes com meu partido, o PDT” e o deputado Alexandre Frota não foi encontrado para comentar. 
O mundo político aguarda ansioso quem o tucano vai conseguir levar para seu novo projeto de partido.


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