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Doses extras de CoronaVac poderão ser exportadas se Ministério da Saúde não se posicionar, diz governo de SP

Contrato entre o Instituto Butantan e o governo federal prevê preferência para a compra de 54 milhões de novas doses a partir de abril

Por Da Redação
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Doses extras de CoronaVac poderão ser exportadas se Ministério da Saúde não se posicionar, diz governo de SP

Foto: Reprodução

As doses extras da Coronavac, vacina contra a Covid-19, serão exportadas a países vizinhos, caso o  Ministério da Saúde não se posicione. Isso pode acontecer após o governo de São Paulo  pedir o prazo de uma semana para a pasta explicar sobre a compra de 54 milhões de novas doses. 

"Oficiei ao Ministério da Saúde na semana passada e aguardo até o final desta semana. Na semana que vem vou fechar os contratos com outros países, a começar pela Argentina. Vai ser importante essa manifestação para que lá na frente não se possa alegar que não houve oferta", disse o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas. 

O  contrato inicial prevê 46 milhões de doses até abril. No entanto, permite um adicional de 54 milhões, para chegar ao total de 100 milhões de doses. Sobre o adendo, disse Covas, o governo federal ainda não se manifestou.

"A questão da matéria prima está resolvida com a chegada na próxima semana. A notícia que temos é que os embarques ocorrerão muito rapidamente. Mas é importante frisar que nosso contrato é de 46 milhões de doses. Não temos ainda o contrato adicional. Estamos aguardando uma manifestação do Ministério da Saúde, mas ainda não tivemos aceno nesse sentido. Isso me preocupa um pouco porque está na hora de decidir. Se demorar, não vamos conseguir ampliar esse número.  Todos os demais países estão cobrando um cronograma. Precisamos dar as respostas. Se houver uma resposta positiva do Ministério da Saúde, vamos fazer um planejamento para entregar as novas doses. Não havendo manifestação, vamos dirigir a produção para atender outros países", afirmou Dimas.

No centro do embate político entre o presidente Jair Bolsonaro e o governador João Doria, a CoronaVac enfrenta impasses para ser comprada desde o ano passado, antes de ter o uso emergencial aprovado no país.

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