E-commerce cria empregos e tem participação de pequenas empresas
Com pandemia, mudança de hábitos aumenta faturamento e expande oportunidades de trabalho

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Com o comércio eletrônico em crescimento expressivo no Brasil, esse movimento só aumentou com a pandemia de Covid-19. Com as medidas de distanciamento e isolamento social para combater o vírus, os modos de consumo foram readaptados e provocou bons aumentos para o segmento, visto que, além dessa alta no faturamento, os consumidores passaram a comprar mais online.
De acordo com dados da Neotrust, entre abril e junho, mais de 5,7 milhões de clientes fizeram a sua primeira aquisição pela internet. No pré-Covid, o brasileiro usava a internet para adquirir bens duráveis, como smartphones, televisores e eletrodomésticos; durante a pandemia, compras de rotina, como bens perecíveis, itens de limpeza e de farmácia, viraram hábitos de consumo.
Com a alta de compras, pequenas empresas foram para o online, e investiram em canais próprios ou utilizando a estrutura de gigantes, como o marketplace da Magazine Luiza, e as grandes anteciparam em anos a digitalização do varejo.
De julho a setembro, a penetração de consumidores no comércio digital, considerando a população de internautas no país, foi de 18%. No mesmo período do ano passado, havia sido de 11,3% e, em 2018, de 8,5%.
Outro ponto em alta foi a adoção do home office, que apesar da crise econômica, o setor de tecnologia seguiu com os contratos neste ano, impulsionado pela expansão dos meios online de comunicação e compras. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 7,9 milhões de brasileiros estavam em home office no final de setembro.