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Setor público registra déficit primário de R$ 14,4 bilhões em novembro, aponta BC

Resultado apresenta piora em relação ao mesmo mês de 2024

Por Da Redação
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Atualizado
Setor público registra déficit primário de R$ 14,4 bilhões em novembro, aponta BC

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

As contas do setor público consolidado registraram um déficit primário de R$ 14,4 bilhões em novembro deste ano, segundo dados divulgados nesta terça-feira (30) pelo Banco Central (BC). O resultado representa uma piora na comparação com o mesmo período de 2024, quando o déficit foi de R$ 6,6 bilhões.

O resultado primário reflete a diferença entre receitas e despesas do setor público, sem considerar o pagamento de juros da dívida. O cálculo engloba o governo federal, estados, municípios e empresas estatais.

De acordo com o BC, o desempenho de novembro foi influenciado principalmente pelo resultado negativo do governo federal, que apresentou déficit de R$ 16,9 bilhões. Estados e municípios, por outro lado, registraram superávit de R$ 5,3 bilhões no período. As empresas estatais também contribuíram negativamente, com déficit de R$ 2,9 bilhões.

Parcial do ano

No acumulado dos onze primeiros meses de 2025, as contas públicas somaram um déficit primário de R$ 61,3 bilhões. Desse total, R$ 10,3 bilhões correspondem ao resultado negativo das estatais. Apesar do saldo ainda deficitário, o número indica melhora em relação ao mesmo período de 2024, quando o déficit foi de R$ 63,3 bilhões, e também frente a 2023, que registrou rombo de R$ 119,5 bilhões entre janeiro e novembro.

O desempenho das estatais no ano é puxado principalmente pelas empresas federais, responsáveis por um déficit de R$ 6,3 bilhões. As estatais estaduais acumularam resultado negativo de R$ 3,7 bilhões, enquanto as municipais registraram déficit de R$ 365 milhões.

Dívida pública

Em relação ao endividamento, a dívida bruta do setor público consolidado subiu 0,6 ponto percentual em novembro e passou a representar 79,0% do Produto Interno Bruto (PIB), o equivalente a cerca de R$ 10 trilhões. No acumulado do ano, a dívida avançou 2,8 pontos percentuais do PIB.

A relação entre dívida e PIB é considerada por especialistas o principal indicador para avaliar a sustentabilidade das contas públicas e comparar o nível de endividamento entre países.

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