Economia rural do Ceará vai receber U$ 100 milhões do Banco Mundial
Pequenos produtores serão instruídos a como enfrentar condições climáticas da região

Foto: Projeto do Banco Mundial visa tornar produção de agricultores familiares mais resiliente ao clima. Foto: Banco Mundial/Mariana Ceratti
Aprovado nesta quinta-feira (18), o novo projeto do Banco Mundial, denominado de Desenvolvimento Rural Sustentável e Competitividade do Ceará (Fase II), irá injetar 100 milhões de dólares na economia agrícola do Ceará, a fim de ampliar o acesso de pequenos produtores aos mercados, promovendo resiliência dos agricultores a condições climáticas severas e expandir serviços de água e saneamento.
Mais de 90 mil moradores das zonas rurais do estado serão beneficiados pelo projeto. A agricultura apresenta 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará, sendo a principal atividade econômica nas zonas rurais.
O investimento de 100 milhões de dólares será feito por meio de um empréstimo, com contrapartida de 53,5 milhões de dólares. O prazo de vencimento é de 25 anos, com carência de cinco anos.
Dificuldades
Nos últimos seis anos, a produção de milho, feijão e arroz e a criação de bovinos, suínos e aves foram afetadas por uma seca persistente, que levou a quedas na renda dos agricultores.
91% do território dos agricultores está em regiões semiáridas, sendo um dos estados dos mais secos do Brasil, e sofre com estiagens prolongadas e desertificação.
Com o projeto os pequenos produtores serão preparados a lidar com os problemas climáticos da região para não serem prejudicados.