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Economias ao redor do mundo não conseguem recuperar patamar de antes da pandemia começar

Ainda não se sabe quanto tempo os países demorarão para se recuperar da queda

Por Da Redação
Ás

Economias ao redor do mundo não conseguem recuperar patamar de antes da pandemia começar

Foto: Reprodução/CEMIRIM

A contração recorde de 9,7% da economia brasileira no segundo trimestre de 2020 não prendeu por muito tempo a atenção de analistas, mais ocupados em decifrar o ritmo atual de recuperação da atividade produtiva. As estatísticas divulgadas com maior frequência (como produção industrial, vendas do varejo e consumo de energia) indicam que, após registrarem quedas históricas como a brasileira, economias pelo mundo afora dão sinais de retomada. 

Não está claro, porém, quanto tempo elas demorarão a atingir o nível em que estavam antes da pandemia e os prejuízos por conta dessa demora. O PET (Pandemic Economy Tracker), um indicador criado pela Luohan Academy, centro de pesquisa chinês, para medir o ritmo dessa escalada de volta mostra que, entre 131 países acompanhados diariamente, nenhum retomou o patamar de atividade anterior à eclosão da pandemia em seus territórios.

No meio do caminho, estão Brasil com uma retomada de 95,8%, Alemanha com 94,8%, Estados Unidos com 92%, Itália com 91,4%, Espanha com 91,2%, Reino Unido com 89,4%, Argentina com 89,2%, Índia com 88,4%, entre outros. Na análise que fizeram para construir o PET, os pesquisadores descobriram que, durante a pandemia, a mobilidade tem sido um importante indicador do nível de atividade econômica, explicando 75% da variação do PIB em muitos países.

Por isso, um dos componentes do índice é o nível de circulação das pessoas. Os demais são dados que refletem a trajetória da epidemia, como evolução no número de casos e mortes. “Embora não seja perfeito, esse tipo de indicador tem nos ajudado a ter uma ideia do quanto falta para voltarmos ao nível de atividade anterior à crise”, afirma Bráulio Borges, economista da consultoria LCA e pesquisador-associado do Ibre/FGV.

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