Eduardo Srur revela instalação artística Mangue Car no Grande Prêmio Brasil de Formula 1®

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Por Michel Telles
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Eduardo Srur revela instalação artística Mangue Car  no Grande Prêmio Brasil de Formula 1®

Foto: Divulgação

O artista plástico brasileiro, Eduardo Srur, em parceria com a gigante de logística alemã, DHL, dentro do projeto “A Corrida Por Trás da Corrida”, apresenta seu mais novo trabalho - Mangue Car -, revelado hoje, dia 11 de novembro, no primeiro dia do Grande Prêmio Brasil de Formula 1®, no autódromo de Interlagos, em São Paulo, com a presença do ex-piloto Felipe Massa. A instalação artística reproduz em tamanho real um carro de F1®, versão 2022, sob um piso de resíduos coletados por voluntários da DHL, na Praia de Itaquitanduva, em São Vicente, no Estuário de Santos e no mangue de São Vicente.

O artista visitou a região de Santos, onde está o maior aglomerado de palafitas da América Latina com 25 mil famílias. Em parceria com a DHL, Instituto Ecofaxina e a Sobrasa, Srur recolheu lixo, em especial produtos derivados de petróleo, dentro do manguezal para realizar sua obra. “A F1 é um evento que, ao mesmo tempo em que é inovador e tecnológico, é movido por combustível fóssil”, conceitua Srur, um artista independente especializado em usar materiais residuais para criar arte. Suas intervenções utilizam o espaço público para chamar a atenção para as questões ambientais, com o objetivo de ampliar a presença da arte na sociedade e aproximá-la da vida das pessoas.

A instalação artística Mangue Car será instalada na Fan Zone do circuito de Interlagos e ficará em exposição de 11 a 13 de novembro, para milhares de pessoas que visitam o evento se conscientizarem sobre a urgência de redução do uso de plástico no planeta. A escultura inédita pesará 582 kg, sendo 288 kg somente de plástico, e medirá 5,20 X 1,80 X 1,10 metros. O GP Brasil, que completa 50 anos em 2022, espera atrair aproximadamente 230 mil visitantes de vários países, gerando impacto econômico de R$ 1 bilhão de reais.

Resíduos plásticos

O lixo plástico é um dos maiores problemas enfrentados pelos oceanos do mundo. Atualmente, 40% da superfície do oceano está coberta de detritos plásticos e se prevê que em 2050 haverá mais resíduos plásticos no oceano do que peixes. No tempo médio de um Pit Stop da F1®, pelo menos 1.110 kg de poluição plástica entram no oceano. O Brasil é o quarto maior produtor de poluição plástica do mundo, significando que:

• Nossa contribuição anual para a poluição marinha por plástico tem o mesmo peso que 406.250 carros da F1®.

• Em média, cada brasileiro polui o oceano com o equivalente a 11 capacetes da F1® de plástico por ano.

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