Eleições municipais devem ter a maior campanha digital da história do país
Porém, com a inovação, é necessário ficar atento a uma ameaça velha como a de fakenews

Foto: Reprodução
Com o isolamento social como forma de medida para a prevenção do novo coronavírus, o Brasil e outros países tiveram que se reinventar para se adaptar ao novo mundo. A exemplo disso, são as novas eleições municipais.
As campanhas de 2020, que começam oficialmente em 27 de setembro, serão feitas por panfletos digitais, selfies, vídeos , e ideias de debates por meios virtuais, chamado de livemícios, caso aprovada no Supremo Tribunal Federal (STJ). Pré-candidatos já começaram a se valer da ferramenta, como o Guilherme Boulos (PSOL) que tem um programa no YouTube chamado Boulos Invadiu Minha Casa, enquanto a candidata do PCdoB em Porto Alegre, Manuela d’Ávila, passou as últimas semanas fazendo lives com associações de bairros.
Outra inovação será o santinho digital, uma espécie de card com a foto e o número dos candidatos, que já está à venda em sites de marketing digital. Já as propagandas no rádio e na TV se iniciam em 9 de outubro.
Porém, com a inovação, é necessário ficar atento a uma ameaça velha como a de fakenews. Pressionados, Facebook, Twitter, Instagram e WhatsApp passaram a ser mais criteriosos com contas de políticos e mais rápidos em cortar o alcance ou tirar um conteúdo falso do ar.
A nova ameaça agora vem de deepfakes, montagens bem produzidas de imagens ou sons para dar a impressão de que um candidato disse ou fez algo.