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'Eles deveriam estar fazendo passeata agradecendo ao prefeito', diz Bruno sobre protesto de rodoviários

Ex-trabalhadores causaram congestionamento de seis horas em Salvador, na quinta-feira (12)

Por Emilly Lima
Ás

'Eles deveriam estar fazendo passeata agradecendo ao prefeito', diz Bruno sobre protesto de rodoviários

Foto: Farol da Bahia

O gestor municipal de Salvador, Bruno Reis (UB), comentou, nesta sexta-feira (13), em tom exaltado, sobre a paralisação dos rodoviários da antiga Concessionária Salvador Norte (CSN), que ocorreu na quinta-feira (12) e provocou congestionamento de cerca de seis horas na capital baiana. 

O prefeito rebateu as críticas dos trabalhadores e disse que ao invés dos profissionais prejudicarem a população, eles deveriam estar "fazendo passeata agradecendo ao prefeito" por receberem a indenização graças a mobilização da gestão. 

Segundo ele, os protestos foram realizados por "16 trabalhadores irresponsáveis" que "criaram transtorno na cidade". “A empresa [CSN] não tinha condições de pagar os débitos trabalhistas e eles deveriam estar é fazendo passeata agradecendo ao prefeito por receber um real de indenização graças aos recursos que nós colocamos e a nossa capacidade de articulação para garantir o pagamento”, disse ao completar: “E aí você vê um bocado de idiota falando besteira. Se não fosse o prefeito, eles não iriam receber nunca. Essa é a verdade”.

Bruno explicou que todo o processo é burocrático e que até os trabalhadores receberem os valores rescisórios deve levar ao menos três meses. "Tem que assinar contrato, tem que passar escritura, tem que tirar certidões, tem que fazer o estudo da área e isso vai levar tempo, dois ou três meses. O que já foi dito claramente: não adianta penalizar as pessoas que não vai mudar a realidade, não há o que ser feito mais, são trâmites burocráticos, aí independe de qualquer articulação”, pontuou.

"Inclusive, a prefeitura não tem nada a ver, mas por uma questão social e pelo meu papel como prefeito que me coloco à disposição para ajudar as pessoas, eu estou fazendo isso e não há como fazer mais do que eu fiz", finalizou.
 

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