Novo marqueteiro de Lula é acusado de integrar esquema de corrupção, diz revista

Sidônio Palmeira é acusado pelo MP-BA de desviar R$ 7,5 milhões em um esquema de corrupção

[Novo marqueteiro de Lula é acusado de integrar esquema de corrupção, diz revista ]

FOTO: Reprodução/Facebook | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O marqueteiro Sidônio Palmeira, contratado para gerenciar as ações de imagem da campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é acusado pelo Ministério Público da Bahia de desviar R$ 7,5 milhões em um esquema de corrupção.

Palmeira foi responsável pela campanha vitoriosa à reeleição do petista Rui Costa a governador da Bahia em 2018 e, no segundo turno, atuou também como consultor da campanha presidencial de Fernando Haddad. As informações são da revista Veja.

De acordo com informações do MP-BA, Sidônio, que é proprietário da Leiaute Propaganda, fez parte de um esquema ilegal durante um processo licitatório em 2006 para a prestação de serviços de propaganda para a Câmara Municipal de Salvador.

Segundo uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, a empresa liderava um consórcio que venceu a licitação e recebeu o valor de R$ 7,5 milhões, mas não prestou os serviços então contratados. Além disso, a ação identificou uma série de irregularidades no processo, contando inclusive com a participação de um vereador do município.

Palmeira foi denunciado por enriquecimento ilícito e foi solicitado que as contas do publicitário fossem bloqueadas. “Foram milhões de reais envolvidos no Contrato e seus Termos Aditivos, comprovadamente irregulares e, ainda, pretendem os acionados serem tratados como vítimas de uma suposta imprevidência de gestores, frontalmente vilipendiados pela Auditoria do TCM e pelo Ministério Público”, escreveu a promotora Heliete Viana na ação.

A defesa do marketeiro nega as irregularidades e afirma que houve falha dos vereadores na prestação de contas. “Não houve enriquecimento ilícito, é um absurdo, uma história totalmente estapafúrdia. Estou há anos tentando demonstrar isso. O MP não entende como funciona uma agência de publicidade. Eu deveria entrar com um processo contra essa promotora”, afirmou Palmeira à publicação.


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