Em 2018, Bahia bateu recordes no número de casamentos

Em 2018, enquanto no Brasil houve redução de 1,6% no total de casamentos civis registrados, a Bahia teve, pela 2ª vez consecutiva, o maior aumento absoluto do país no número de uniões formalizadas - que chegaram a 68.623 - ou seja,  4.045 casamentos a mais realizados em um ano. Os dados são do Registro Civil 2018, divulgados nesta quarta-feira (4) pelo IBGE. 

Foi o 5º aumento seguido no estado, que atingiu no ano passado seu recorde histórico.

Entre 2017 e 2018 aumentaram, tanto os casamentos entre pessoas de sexos diferentes (+6,0%) quanto aqueles entre pessoas do mesmo sexo, que mais que duplicaram em um ano, passando de 140 para 288 (+105,7%) no estado. 

Além disso, a Bahia também apresentou recorde no número de divórcios, cerca de 25 mil ou 1 divórcio para cada 3 casamentos. 

Natalidade

E apesar de não ter recuado frente a 2017, a natalidade na Bahia apresenta uma tendência de queda quando se analisa um intervalo um pouco maior de tempo. Na comparação com 2008, por exemplo, o número de nascimentos no estado teve a maior redução absoluta do país e o segundo maior recuo em termos percentuais.

Dez anos atrás, haviam sido registrados os nascimentos de 217.254 crianças no estado, o número de nascimentos de 2018 (202.704) foi 6,7% menor, o que significa menos 14.550 nascidos nesse período. O recuo percentual só não foi maior que o verificado em Alagoas (-7,1%, de 55.733 nascimentos em 2008 para 51.757 em 2018, menos 3.976 em dez anos).

Com relação a faixa etária das mães, quase metade dos bebês nascidos em Salvador (capital baiana) em 2018 (46,2%) tinham mães de 30 anos ou mais de idade; na Bahia, percentual foi de 35,5%. E além da redução da natalidade, os registros de nascimentos revelam também o ganho de importância de uma fecundidade mais tardia na Bahia. 

Tanto frente a 2008 quanto na comparação com 2017, houve redução do número de mulheres que tiveram filhos em todos os grupos de idade abaixo de 30 anos.