Em acordo de delação premiada, dono da Gol diz que fez acordo para pagamento de propina para Temer

Segundo o dono da empresa, o ex- ministro de Michel Temer, Geddel Vieira Lima também participou da reunião de acordo

[Em acordo de delação premiada, dono da Gol diz que fez acordo para pagamento de propina para Temer]

FOTO: Divulgação | GGN

O empresário Henrique Constantino, um dos proprietários da Gol, uma das principais empresas de aviação do país, assinou acordo de delação premiada e informou à polícia acordo de pagamento de propina firmado com Michel Temer em 2012, quando ele ainda era vice-presidente. A delação foi feita no dia 25 de fevereiro deste ano.

De acordo com o empresário, o acordo do pagamento de propina era em troca da liberação de financiamentos da Caixa Econômica Federal para beneficiar as suas empresas. A investigação segue em sigilo.

Constantino afirmou, ainda, que o acordo foi firmado em uma reunião com outros integrantes do MDB, partido de Temer, o pagamento de R$ 10 milhões em propina. O dinheiro era entregue para que os integrantes do partido, em destaque o então vice-presidente, intervissem nas ações que beneficiariam os negócios do empresário.

Participou também da reunião, ainda de acordo com o empresário, o político baiano Geddel Vieira Lima, ex-ministro de Temer, preso desde setembro de 2017 após a Polícia Federal encontrar R$ 51 milhões em um dos seus apartamentos em Salvador.

Temer foi preso na última quinta-feira (9) após juízes do Rio de Janeiro pedirem o retorno dele à prisão.  Nesta terça-feira (13), ele foi transferido da sede da Polícia Federal para uma sala de Estado-maior em um batalhão da Polícia Militar, em São Paulo.


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