Em alta, golpes virtuais entram na mira do crime organizado

Brasil tem cerca de 3.465 casos por dia

[Em alta, golpes virtuais entram na mira do crime organizado]

FOTO: Reprodução/Pixabay

A maior facilidade proporcionada pelo ambiente digital juntamente com a pandemia fez com que o número de brasileiros no ciberespaço aumentasse. Com isso, as modalidades de crime também foram modificadas. Dados levantados pelo Estadão mostram, por exemplo, que organizações criminosas também passaram a investir no mundo virtual. 

Como resposta à alta, as polícias e o Ministério Público dos Estados têm criado grupos especializados em combater crimes cibernéticos. O objetivo principal é desarticular quadrilhas que estão investindo em aplicar desde golpes do motoboy a invasão em contas de Instagram e WhatsApp. Segundo a publicação, golpes bancários devem gerar prejuízos de R$ 2,5 bilhões este ano.

Há um movimento das facções criminosas em utilizarem certos aparatos tecnológicos para movimentar dinheiro. Atualmente, os crimes de estelionato descritos como mais frequentes no País são o do perfil falso no WhatsApp, em que criminosos se passam por outra pessoa para pedir dinheiro emprestado, e o das falsas vendas no Instagram, em que perfis são invadidos para publicação de anúncios de produtos que não existem. Os tidos como “clássicos”, como falsos leilões e ofertas de emprego ilusórias, também seguem sendo aplicados.

Dados reunidos pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam que os registros de estelionato praticamente triplicaram em um período de três anos no Brasil. As ocorrências foram de 426.799, em 2018, para 1.265.065, no ano passado,  o que corresponde a 3.465 casos por dia. Em números absolutos, São Paulo lidera. 
 


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