Economia
Dados foram divulgados nesta sexta-feira (23) pelo IBGE
FOTO: Reprodução/Tribuna de Jundiaí
Os brasileiros estão retornando à busca por oportunidade de trabalho, mas não estão encontrando. É o que indicam os dados da Pnad Covid de setembro, divulgados nesta sexta-feira (23) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Desde o mês de maio, quando houve o início da pesquisa, o número de desempregados cresceu 33%, atingindo 13,5 milhões no último mês. São mais 3,4 milhões no grupo de desocupados em cinco meses. No mês passado, a taxa de desemprego subiu para 14%, no maior patamar desde maio.
Em agosto, estava em 13,6%. A alta do desemprego era projetada por economistas, diante da flexibilização dos protocolos de distanciamento social por conta da pandemia e arrefecimento do impacto do auxílio emergencial. Há uma relação inversa entre taxa de desocupação e taxa de isolamento social.
Isso significa dizer que à medida que o indicador de distanciamento cai, o desemprego sobe. Mais de 400 mil pessoas entraram nas estatísticas de desemprego em apenas um mês. Entre maio e julho, segundo o levantamento, mais de 2,9 milhões de pessoas perderam o emprego.
"Há um aumento da população desocupada ao longo de todos esses meses. Esse crescimento se dá em função tanto das pessoas que perderam suas ocupações até o mês de julho quanto das pessoas que começam a sair do distanciamento social e voltam a pressionar o mercado de trabalho", explica Maria Lucia Viera, coordenadora da pesquisa do IBGE.
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Edital foi publicado no Diário de Oficial
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