Em conversa, Bolsonaro explica contexto de chamar o coronavírus de ‘gripezinha’

Presidente também disse que tomou 'atitudes que funcionaram’ para combater a pandemia

[Em conversa, Bolsonaro explica contexto de chamar o coronavírus de ‘gripezinha’ ]

FOTO: Marcos Corrêa/PR

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), disse nesta sexta-feira (18), em conversa no Palácio do Alvorada, que quando afirmou que a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, seria uma "gripezinha" se referia a ele mesmo e não a todos os brasileiros. Na ocasião, ele disse ainda que todas as atitudes que tomou para combater a pandemia no Brasil funcionaram. “Eu fui o único chefe de estado do mundo que teve uma postura diferente dos demais”, afirmou.

No ano passado, o presidente disse que “depois da facada” não tem “gripezinha” que vai “derrubar” ele. Na mesma semana, ele voltou a se referir à covid de forma simplista: "No meu caso particular, pelo meu histórico de atleta, caso fosse contaminado pelo vírus, não precisaria me preocupar, nada sentiria ou seria, quando muito, acometido de uma gripezinha ou resfriadinho, como bem disse aquele conhecido médico, daquela conhecida televisão". 

Ainda durante conversa com os apoiadores, Bolsonaro ouviu críticas a governadores e prefeitos e questionou: "Quem nunca fez escolhas erradas na vida, não é? Eu escolhi um montão por ocasião das eleições de 2018, tinha uns traíras do meu lado também". Entre os aliados em 2018 estava o governador João Doria (PSDB). Em conversa, Bolsonaro criticou também a cidade de Araraquara (SP), que anunciou na última quinta-feira (17) que vai repetir o lockdown. "É uma covardia o que o prefeito está fazendo lá. Agora, o povo reelegeu o cara, né? Não deu bola", disse. Segundo Bolsonaro, "as eleições mais polarizadas são para presidente e governador”. Ele disse ainda que “para prefeito o pessoal não dá muita bola e deixa correr".
 


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