Em dossiê, Witzel denuncia contratos milionários do governo sem licitação
O documento vai ser entregue aos senadores da CPI da Covid

Foto: Agência Brasil
O ex-governador do Rio Wilson Witzel (PSC), afastado do cargo por suspeita de ocupar posição de liderança no propinoduto fluminense, denunciou contratos milionários do governo sem licitação. De acordo com a Veja, entre os beneficiários com o governo federal estão pelo menos dois presos em operações da Polícia Federal e do Ministério Público por suspeita de participação em esquema de desvio de recursos também na área da saúde, só que na esfera estadual.
O dossiê vai ser entregue aos senadores da CPI da Covid. Nas acusações que serão levadas por Witzel à CPI, a Vinil Engenharia e Serviços presta “apoio administrativo” à superintendência do ministério em troca de 1,7 milhão de reais, já está sendo investigado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), por suspeita de irregularidades.
Além disso, a empresa de Torres, a Magna Vigilância Segurança Patrimonial, teria recebido um contrato de 1,1 milhão de reais (engordado por dois aditivos) do governo federal, conquistado em pregão eletrônico em outubro de 2019, para fazer a vigilância e a segurança desarmada nas duas instalações do Museu Castro Maya, em bairros do Rio.
As informações foram divulgadas pela Veja.


