Em entrevista, Angélica fala sobre o novo programa e da possibilidade de se tornar Primeira-Dama do Brasil
Com 32 anos de carreira, Angélica decidiu dar uma pausa no trabalho e mergulhar em si

Foto: Arquivo
A apresentadora Angélica deu uma entrevista para a revista Marie Claire desta semana e falou sobre família, carreira e, claro, sobre a possibilidade de ser a Primeira-Dama do Brasil.
“Não posso dizer que acho muito legal Luciano sair candidato, não seria verdade, mas tem uma hora que você não está mais no controle. É uma espécie de chamado”, disse Angélica, durante a entrevista.
Na conversa, a loira deixou claro que tem receios do que pode acontecer com sua família caso Luciano se torne Presidente . O casal tem três filhos: Joaquim, Benício e Eva. “Não é um desejo meu. Seria uma honra? Claro. Mas nunca quis isso. No Brasil, em vez de a política ser algo do qual as pessoas se orgulham, dá medo. Mesmo sem ser candidato, Luciano já apanha de todos os lados”, analisou.
“Acredito na capacidade de trabalho e no olhar para o outro que ele tem. Mas é uma escolha minha? Acho muito legal? Não posso falar isso porque não seria verdade [risos]. Teríamos mais a perder do que a ganhar. Mas estamos em um momento tão louco na política que não quero, jamais, ser egoísta e leviana de impedir algo nesse sentido. Jamais falaria ‘não, você não vai’. Jamais”, completou. A dona do hit "Vou de táxi", entretanto, não deixa de demonstrar sua insatisfação com o que tem acontecido com o país atualmente. “Fomos viajar agora e é desconfortável ver como as pessoas veem o Brasil lá fora, com pena. Estamos vivendo downgrades, andando um pouco para trás e isso é muito assustador”. E ela sabe que, com uma virtual candidatura, seu futuro na televisão está em apuros.
“Não ficaria muito bom estar na televisão. O que também pesa, tenho uma carreira feliz. Mas não seria um impedimento”, garante. Enquanto isso não ocorre, ela falou sobre seu novo programa, que deve estrear em abril. “A princípio será sobre comportamento. Estamos passando por um momento de muitas questões, as pessoas estão buscando respostas filosóficas e práticas. Todas essas novas doenças, os pânicos, as ansiedades, já vivi tudo isso. O programa será mais autoral, baseado nas minhas experiências dos últimos anos”.