Em Nova York, Bolsonaro e ministros comem pizza na rua
O presidente está nos Estados Unidos para participar da 76ª Assembleia-Geral da ONU, que começa amanhã (21)

Foto: Reprodução / Instagram
Com restrições na parte interna de restaurantes nos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seus ministros optaram por comer uma pizza na parte externa, em que boa parte dos restaurantes funcionam com mesas externas. Bolsonaro está nos Estados Unidos para participar da 76ª Assembleia-Geral da ONU, que começa na próxima terça (21).
Em imagem publicada pelo ministro do Turismo, Gilson Machado, ele aparece ao lado de Bolsonaro comendo pizza em uma calçada. Com eles estão o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga; da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres; da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos; e o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.
A participação de Bolsonaro na Assembleia chegou a ser uma dúvida nos últimos dias. A ONU, no entanto, se pronunciou dizendo que não exigiria comprovante de vacinação de chefes de Estado.
Apesar de o Planalto ter imposto sigilo de 100 anos ao cartão de Bolsonaro – o que torna impossível saber se ele já foi vacinado contra a covid-19 ou não – o presidente afirma que não tomou vacina e continua defendendo o uso de medicamentos sem eficácia contra a doença.
Ao hotel em que está hospedado, em Nova York, o mandatário e seus ministros apareceram sem máscara. Ele teve de entrar pela porta dos fundos porque, na porta do hotel, um grupo de manifestantes o esperava com cartazes que diziam que ele não era bem-vindo.
Os manifestantes ergueram faixas em defesa da demarcação de terras indígenas e com os dizeres “Stop Bolsonaro” – parem Bolsonaro, em tradução livre. A comitiva presidencial deixou Brasília às 9h30 da manhã deste domingo e chegou à Nova York às 16h30.
O presidente tem uma reunião nesta segunda-feira (20), com o primeiro ministro do Reino Unido, Boris Johnson. A Assembleia está prevista para começar na terça-feira (21). O primeiro discurso de chefes de Estado será feito por Bolsonaro, como ocorre tradicionalmente.