Embaixada dos EUA defende sanções contra autoridades brasileiras via Lei Magnitsky
AGU Jorge Messias e esposa de Moraes estão entre os sancionados

Foto: Luis Dantas/Divulgação
A embaixada dos Estados Unidos no Brasil se pronunciou, nesta segunda-feira (22), após a aplicação de sanções contra autoridades brasileiras, incluindo medidas pela Lei Magnitsky e revogação de vistos. Em postagem na conta oficial na rede social X, a embaixada citou declaração do secretário de Estado americano, Marco Rubio, afirmando que as sanções devem servir como aviso.
Segundo o comunicado, os Estados Unidos sancionaram uma rede de apoio ao ministro do STF Alexandre de Moraes, incluindo sua esposa, Viviane Barci, e a holding da família, Lex Instituto de Estudos Jurídicos.
“Os Estados Unidos estão sancionando uma rede-chave de apoio ao violador de direitos humanos Alexandre de Moraes, incluindo sua esposa e a holding deles, o Instituto Lex. Que isto sirva de aviso a quem ameace os interesses dos EUA protegendo e respaldando atores estrangeiros como Moraes: vocês serão responsabilizados”, diz o texto.
O advogado-geral da União, Jorge Messias, também teve o visto revogado pelo governo norte-americano e classificou a medida como injusta. Além de Viviane Barci e Messias, foram sancionados José Levi do Amaral, ex-procurador-geral da República; Benedito Gonçalves, ex-juiz eleitoral; Airton Vieira, juiz auxiliar de Moraes; Marco Antonio Martin Vargas, ex-assessor eleitoral; e Rafael Henrique Janela Tamai Rocha, assessor judicial de alto escalão.
O Departamento do Tesouro dos EUA informou que as sanções se baseiam em violações de direitos humanos e ações arbitrárias atribuídas a Moraes. Políticos ligados ao ex-presidente Donald Trump indicaram que novas sanções podem ser anunciadas futuramente.
Leia mais: