Empresas se deparam com o desafio de monitorar o trabalho durante a quarentena

Em meio a pandemia do coronavírus, as empresas se deparam com o desafio de equalizar o tempo em que os funcionários estão conectados, além de monitorar o trabalho. O primeiro passo dado foi nas etiqueta das reuniões em vídeo, orientando sobre as horas mais juntas e até mesmo trazendo a reflexão sobre a necessidade de tudo se tornar uma reunião com a câmera ligada. O próximo passo, mais longo e ainda tímido, é estabelecer de forma institucional pausas ou dias sem reuniões.

Aplicativos como Zoom,Yammer. Miro. Hangouts, Slack e WhatsApp ajudam até os dias atuais para manter o equilíbrio do home office. 

Como toda novidade, o aprendizado vem em ondas. Inicialmente, o desafio era garantir a ergonomia, com mesa e cadeira apropriada. Em paralelo, veio a saúde mental, com o oferecimento de telemedicina e teleterapia. Depois, novos tipos de benefícios entraram em jogo. Já mirando a necessidade de oferecer soluções de lazer, plataformas de bem-estar foram elevados, com aulas de exercícios físicos. 

A farmacêutica Sanofi implementou há meses no dia da reunião interna Zoom (dia sem Zoom) na unidade de negócios Consumer Healthcare. Assim, todas as quintas-feiras está suspenso qualquer tipo de reunião interna

Outra empresa que começa a colocar em prática pausas e bloqueios institucionais é a Unilever Brasil. Depois de organizar duas semanas voltadas ao bem-estar no mês de julho, com palestras e atividades, a empresa reuniu um tempo de 20 pessoas com diversos níveis hierárquicos e áreas de execução para ouvir as principais demandas e dificuldades do home office.