Energia elétrica pode ficar 17% mais cara em 2022, diz Aneel

Desde o início deste ano, tarifas de consumidores residenciais cresceram 7,15%

Por Da Redação
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Energia elétrica pode ficar 17% mais cara em 2022, diz Aneel

Foto: Reprodução/Agência Brasil

A alta nos preços da conta de luz tem feito os brasileiros sentirem um peso no bolso. Isso porque a crise hídrica deixou a energia mais cara devido à cobrança de taxa adicional para fazer frente ao custo das térmicas. Desde o início do ano, as tarifas de energia dos consumidores residenciais subiram cerca de 7,15%. Um cálculo preliminar realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aponta que as tarifas podem subir, em média, 16,68% em 2022.

A Aneel já atualizou os preços das tarifas de 30 concessionárias de distribuição de energia que atendem 16 estados. Consumidores de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, atendidos pela Energia Sul Sudeste tiveram o reajuste mais alto de 11,29%, por exemplo.

Já os moradores atendidos pela Cemig, em Minas Gerais, e pela Sulgipe, que atende municípios em Sergipe e na Bahia, não tiveram que reajustes neste ano.

Em audiência pública na Câmara dos Deputados, o superintendente de Gestão Tarifária da agência reguladora, Davi Antunes Lima, explicou que a previsão inicial de aumento de custos em 2021, por causa de efeitos da pandemia e aumento dos custos da energia, era de R$ 29,57 bilhões - o que resultaria em reajuste na faixa de 18%. Com as medidas, os custos foram reduzidos para R$ 18,83 bilhões. 

"A Aneel é muito sensível em relação à tarifa de energia elétrica. Fazemos esforços muito grandes para tentar atenuar esses impactos tarifários", disse aos deputados.

Entre os principais motivos que levam a alta das tarifas estão os custos com encargos setoriais, despesas com compra e transporte de energia, efeitos do IGP-M, já que diversas distribuidoras têm contratos atrelados ao índice de preços, e o câmbio.

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