No mundo, o número de usuários do Instagram, assim como o engajamento da rede social, cresce em maiores proporções do que o Facebook, outra mídia de interação e informação online ainda bastante utilizada aqui e no resto do globo terrestre. No entanto, uma pesquisa recente, realizada pela Faap (Fundação Armando Alvares Penteado) em parceria com a Socialbakers, mostra que o brasileiro nada contra a maré e continua preferindo o Facebook, mas sem investir em publicações pagas.
O estudo mostra que, nas páginas da categoria “Marcas e Institucional”, por exemplo, a plataforma cresceu 69% no número de fãs em suas páginas. No primeiro trimestre de 2019, 67% das postagens no Facebook, dentro dessa categoria, eram orgânicas. Nos últimos três meses do ano, esse índice saltou para 73%, como apontou a pesquisa.
“Bens de Consumo” foi apontado pela pesquisa como o setor que mais impulsiona postagens no Facebook – as empresas dessa categoria investiram em 61% dos seus posts.
Tanto a categoria Celebridades quanto a Marcas cresceram em número de seguidores no Instagram, mas pesquisa mostra um perfil diferente de crescimento nesta rede.
No início de 2019, personalidades eram acompanhadas, em média, por 9.646.755 perfis. Elas terminaram o ano com 11.776.636, um crescimento de 22%. Já as marcas iniciaram o ano passado com média de 1.588.034 seguidores e fecharam 2019 com 1.954.007, ou seja, um aumento de 23%.
Os números são significativos e representam a força das redes sociais no planejamento de diferentes serviços e setores para expor a marca. Entretanto, são ainda dispersos, que vislumbram uma plataforma como ela era há 10 anos, ao mesmo tempo que as mídias cada vez mais fiscalizam o poder do engajamento orgânico para, então, limitá-lo. O terreno é fértil, há ainda muito para se explorar, mas a logística e as táticas ainda são grande incógnitas para domá-las de vez.
