Entrave na importação de matéria-prima atrasou análise de pedido de registro de vacina da Fiocruz
Anvisa autorizou registro definitivo para vacina da Pfizer nesta terça (23)

Foto: Reuters
O entrave na importação do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), matéria-prima para produção da vacina de Oxford contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, no Brasil, acabou atrasando a análise do pedido de registro do imunizante feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Nesta terça-feira (23), a agência reguladora anunciou a concessão de registro definitivo para vacina da Pfizer, que agora pode ser comercializada.
O registro é o primeiro definitivo que a Anvisa concede para uma vacina contra a Covid-19. Até o momento, somente a Fiocruz e a Pfizer solicitaram registro definitivo de seus imunizantes. De acordo com a Anvisa, a falta de dados do "estudo de comparabilidade" acabou travando uma análise do pedido de registro feito pela Fiocruz. A informação é considerada "crucial" para validar o processo da vacina de Oxford. Atualmente, 13,71% dos documentos analisado desse imunizante constam no painel da Anvisa como "pendente de complementação".
Em janeiro, a chegada do IFA no país ficou prejudicada. Na ocasião, a carga teve que aguardar a emissão da licença de exportação e a conclusão dos procedimentos alfandegários. Na última segunda-feira (22),, o Ministério da Saúde divulgou nota informando que no dia 27 de fevereiro o país receberá dois lotes de IFA, suficientes para produzir cerca de 12 milhões de doses da vacina de Oxford na Fiocruz.