Epidemias de chikungunya incapacitam e matam no Brasil, revela estudo

Houveram 2,8 milhões de casos de dengue relatados nas Américas em 2022

Por Da Redação
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Epidemias de chikungunya incapacitam e matam no Brasil, revela estudo

Foto: Agência Brasil

Um alerta feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o aumento da incidência e distribuição geográfica de doenças como chikungunya e dengue, transmitidas pelo Aedes aegypti, representa um importante problema de saúde pública na região das Américas.

De acordo com o estudo, a dengue é responsável pelo maior número de casos no continente, com epidemias ocorrendo a cada três a cinco anos. Embora a dengue e a chikungunya sejam endêmicas na maioria dos países da América Central, América do Sul e Caribe, na atual temporada de verão, o aumento da transmissão e a expansão dos casos de chikungunya foram observados além das áreas históricas de transmissão.

A OMS aponta que 2023 mostra intensa transmissão de dengue. Além disso, são esperados maiores índices de transmissão nos próximos meses no hemisfério Sul, devido às condições climáticas favoráveis à proliferação dos mosquitos.

Houveram 2,8 milhões de casos de dengue relatados nas Américas em 2022, o que representa um aumento de mais de duas vezes quando comparado aos 1,2 milhão de casos relatados em 2021. A mesma tendência crescente foi observada para a chikungunya, com uma alta incidência de inflamação no cérebro (meningoencefalite) possivelmente associada à chikungunya.

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