Esforços e responsabilidade

Subiu para 5.017 o número de mortes pela Covid-19 no Brasil, sendo 86 na Bahia. Números que assustam, preocupam e urgem por soluções eficazes no combate à disseminação. Foram, de acordo com o levantamento do Ministério da Saúde, 474 óbitos confirmados nas últimas 24 horas, maior número registrado no período desde o início da pandemia.

O mórbido índice faz o Brasil avançar no ranking de contágio, que já supera a China, o marco zero da doença. De acordo com a organização Worldometers, o país asiático soma 4.633 mortes pelo vírus. Soma-se a este quadro a curva ascendente do novo coronavírus, que segundo analistas, sequer chegou no pico da contaminação. 

A situação do vírus no Brasil se agravou. Caso levar em conta os dados oficiais do ministério, este é um dado incontestável e – a curva crescente – deve ser abordado como um problema a ser combatido. É uma realidade já aceita pela pasta para, daqui em diante, promover ações com base nesta escalonada. A verdade, sem dúvida, é uma arma importante na guerra contra a Covid-19.

Os esforços são necessários para que questão de ‘se o Brasil se tornará o novo epicentro do vírus’ jamais seja afirmativa. Mas isso, repetimos, mais do que medidas do poder público e comprometimento da iniciativa privada, aliás, já bastante engajada na luta diante da Covid-19, a sociedade tem papel fundamental para enterrar diagnósticos pessimistas. 

Isso significa, principalmente, mais comprometimento com o Estado que lhe oferece normativas e limites de sociabilidade neste momento único da vida: a quarentena, o duro, mas necessário distanciamento de multidões, e quando for urgente, mediante os cuidados de higienização solicitados.

O país está no momento crucial de garantir que todas as ações se tornem eficientes no combate ao vírus ou descambar para o alto e desenfreado contágio. Responsabilidade é, mais do que nunca, uma palavra de ordem para tudo e todos diante do retorno da normalidade.