‘Espero que o Brasil não se transforme em uma Bahia’, diz Alden ao criticar atuação de Jerônimo na segurança
Deputado federal afirmou que o petista não sabe enfrentar o crime organizado no estado

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O deputado federal Capitão Alden (PL-BA), vice-líder da oposição na Câmara, voltou a criticar a gestão da segurança pública na Bahia, durante audiência pública da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). O encontro debateu a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 18/2025, conhecida como PEC da Segurança Pública, que trata do fortalecimento das forças de segurança e da valorização dos profissionais da área.
Durante a fala, Alden comparou os indicadores da Bahia com os do estado de Goiás, que, segundo ele, é exemplo de gestão eficiente na área. O parlamentar afirmou que os governos petistas falharam sistematicamente em enfrentar o avanço da criminalidade no estado baiano.
“Enquanto Goiás apresenta resultados positivos na segurança pública, a Bahia coleciona fracassos. Espero que um dia tenhamos um governador que enfrente os criminosos com firmeza e coragem. Os governadores do PT vivem terceirizando a culpa: ora é de Bolsonaro, ora de Marte, de Júpiter, de Vênus — menos deles próprios, que são incompetentes e incapazes de gerir a segurança pública”, afirmou.
Alden também destacou os efeitos desse cenário para a população e os profissionais da segurança. “Espero que o Brasil não se transforme em uma Venezuela. Ou melhor: que não vire uma Bahia. Após quase 20 anos de PT, o estado acumula 100 mil assassinatos e liderou, por dez anos, o ranking de violência no país. É também onde mais morrem policiais civis e militares fora de serviço”, criticou.
Segundo o parlamentar, os baixos salários e a precariedade das condições de trabalho também contribuem para um quadro preocupante.
“A Bahia tem o terceiro maior número de suicídios entre profissionais da segurança e paga os piores salários da categoria, especialmente à Polícia Civil, que recebe o menor vencimento do país”, concluiu.