Estados afirmam que não vão exigir pedido médico para a vacinação de crianças
A decisão foi publicada em carta aberta do presidente do Conass, Carlos Eduardo de Oliveira Lula, nesta sexta (24)

Foto: Reprodução/G1
Estados afirmaram que vão seguir o posicionamento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) de não exigir pedido médico para a vacinação contra a Covid-19 de crianças entre 5 a 11 anos.
A decisão foi publicada em carta aberta do presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Eduardo de Oliveira Lula, na sexta-feira (24). Segundo ele, o documento não será solicitado no momento da imunização.
A declaração ocorreu um dia após o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmar que a pasta recomendará que as crianças de 5 a 11 anos sejam vacinadas desde que haja prescrição médica e assinatura de termo de consentimento pelos pais.
Também nessa sexta-feira, o grupo de especialistas de assessoria do Ministério da Saúde no combate ao coronavírus informou que a variante ômicron aumenta o risco de infecção de crianças e defendeu a vacinação urgente desse público.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou no dia 16 de dezembro, a imunização deste público com a vacina da Pfizer. No entanto, até o momento, o Ministério da Saúde não estabeleceu medidas para iniciar a aplicação da vacina em crianças.