Segundo um levantamento divulgado pela agência Zmes, na última quinta-feira (25), os consumidores brasileiros tiveram mudanças de hábitos em relação a produtos de bens não duráveis e 56% já compram on-line coisas como alimentos, bebidas, snacks e produtos de higiene pessoal e limpeza.

O levantamento foi feito analisando tanto o período crítico da pandemia, quanto o pós. Além disso, a tendência é que o comportamento seja intensificado daqui para a frente.

Para a pesquisa, foram ouvidos os executivos de marketing de empresas como Ambev, Johnson&Johnson, Diageo, Nestlé e L'Oreal, além de 1752 consumidores de todas as classes sociais e regiões metropolitanas do país. 

“Muita gente ainda acha que o e-commerce é opção apenas para quem quer comprar um smartphone, um aparelho de TV ou, no limite, um calçado ou uma roupa. Nosso estudo deixa claro que essa é uma percepção errada. A compra digital de bens não duráveis é uma realidade para todas as categorias de produtos, está em todas as classes sociais e regiões do país”, afirmou Marcelo Tripoli, fundador e CEO da Zmes.

De acordo com as pesquisas, os consumidores variam as categorias, sendo 28% voltados para alimentos, 35% para cuidados com a casa, 36% para snacks e bebidas não alcoólicas, 42% para cuidados pessoais e 49% para bebidas alcoólicas.

Além disso, cerca de 30% dos consumidores consultados já tinham e mantiveram o hábito de comprar bens não duráveis de forma on-line durante a pandemia. De 35% a 43% dessas pessoas aumentaram a frequência das compras e entre 19% e 31% dos entrevistados - variando de acordo com as categorias - criaram o hábito durante a pandemia.

Já entre aqueles que ainda não adquiram as compras de bens não duráveis pela internet, há um interesse de experimentar a compra online. Nas categorias, a de bebidas alcóolicas lideram a lista, com possibilidade de 77%, seguido de cuidados pessoais com 74%, já as bebidas não alcoólicas e cuidados com a casa ficaram empatados com 70%.