Estudo aponta que consumo de carne vermelha aumenta o risco de doenças cardíacas

Levantamento foi publicado na revista Critical Reviews in Food Science and Nutrition

[ Estudo aponta que consumo de carne vermelha aumenta o risco de doenças cardíacas]

FOTO: Getty Images

De acordo com um estudo publicado na revista Critical Reviews in Food Science and Nutrition nesta quarta-feira (21), o consumo de carnes vermelhas aumenta o risco de doença coronariana. Também chamada de doença arterial coronariana, a condição é a principal causa de morte e invalidez em todo o mundo. Segundo o estudo, que acompanhou mais de 1,4 milhões de pessoas por 30 anos, a doença se desenvolve quando depósitos de gordura do colesterol criam um acúmulo de placas nas paredes das artérias que fornecem sangue ao coração. 

O risco de doença coronariana aumentou à medida que a quantidade de consumo de carne aumentou. Para cada 1,75 onças (50 gramas) de carne bovina, cordeiro e porco consumidos, o risco de doença coronariana aumentou 9%. Uma porção recomendada de carne é cerca de 3 onças (85 gramas), de acordo com a American Cancer Society. Para cada 1,75 onças (50 gramas) de carnes processadas como bacon, presunto ou salsicha ingeridas, o risco aumentava 18%.

"A carne processada parece pior para doenças cardíacas", disse a co-autora do estudo, Anika Knüppel, epidemiologista nutricional do departamento de saúde populacional da Universidade de Oxford.

O estudo aponta ainda que o consumo de aves, como frango e peru, não apresenta ligação com o aumento da doença coronariana. Consideradas carnes magras, a maioria dos tipos de aves não contém os níveis de gordura saturada encontrados na carne vermelha, nem os altos níveis de sódio que fazem parte das carnes processadas. A gordura saturada desempenha um papel importante no desenvolvimento de placas nas paredes das artérias, um dos principais contribuintes para os bloqueios associados às doenças cardíacas. 

Estudos têm mostrado que as melhores dietas a seguir para reduzir o risco de doenças cardíacas são baseadas em plantas. A dieta DASH, por exemplo, é frequentemente recomendada para reduzir a pressão arterial. Ela sugere a ingestão de vegetais, frutas e laticínios com baixo teor de gordura.


 


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