Saúde
Estudo foi realizado no interior de São Paulo
FOTO: Divulgação/Nasa
As queimadas podem trazem um risco ainda maior à saúde das pessoas além dos problemas pulmonares e cardíacos, segundo uma pesquisa realizada em Ribeirão Preto (SP). O estudo apontou uma elevada concentração de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos no ar respirado no interior de São Paulo.
De acordo com o relatório, esses compostos resultantes das queimadas causam a morte de células e têm potencial cancerígeno.
O estudo, realizado pela professora Maria Lúcia de Arruda Moura Campos e pela pesquisadora Caroline Sacaramboni, ambas da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto, envolve a coleta e filtragem de material particulado do ar e a exposição de células de fígado às substâncias fixadas no extrato da filtragem.
A coleta do material foi feita por meio de aspiradores com filtros. Em seguida, os filtros passaram por lavagem e o líquido foi processo para análise das substâncias contidas no material particulado do ar. Por último, ocorreu a exposição das células hidrocarbonetos.
A fumaça das queimadas apresenta monóxido de carbono, que provoca sufocamento em quem o inala, e gases ácidos, como os óxidos de nitrogênio e enxofre, que provocam irritação das vias respiratórias.
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