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Estudo brasileiro aponta que idade impacta na efetividade da vacina contra Covid-19

Pesquisadores apontam menor proteção com o aumento da idade do imunizado

Por Da Redação
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Estudo brasileiro aponta que idade impacta na efetividade da vacina contra Covid-19

Foto: Agência Brasil

Um estudo brasileiro aponta que a efetividade das vacinas contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, é influenciada pela idade de quem toma a dose. De acordo com o levantamento, realizado por pesquisadores de diferentes instituições e coordenado pelo pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Manoel Barral-Netto, pode ser necessária uma dose de reforço vacinal nos indivíduos acima dos 80 anos.

Para realizar o levantamento, os pesquisadores analisaram 75,9 milhões de pessoas imunizadas com as vacinas Oxford/AstraZeneca e CoronaVac no Brasil, no período entre 18 de janeiro e 24 de julho de 2021. Os resultados mostram que, com as duas doses, ambas vacinas oferecem proteção contra casos moderados e graves de covid e são efetivas na proteção contra a infecção, hospitalização e morte. Em geral, aqueles que tomam AstraZeneca/Fiocruz têm proteção de 90,2% contra óbito e, aqueles que tomam CoronaVac, 73,7%.

Considerando, no entanto, a faixa etária das pessoas que tomaram os imunizantes, aqueles com idade entre 80 e 89 anos que tomaram a vacina AstraZeneca/Fiocruz obtiveram um índice de proteção contra morte de 89,9%, enquanto aqueles que tomaram a CoronaVac obtiveram uma proteção de 67,2%. Acima dos 90 anos, esses índices ficaram em 65,4% entre vacinados com AstraZeneca/Fiocruz e 33,6% entre aqueles imunizados com CoronaVac. 

Segundo os especialistas, os dados podem ajudar a orientar decisões de saúde pública, incluindo a necessidade de doses adicionais ou de reforço. Para os especialistas, o resultado do levantamento sugere que pode ser necessária uma dose de reforço vacinal nos indivíduos acima dos 80 anos que receberam CoronaVac e naqueles acima de 90 anos imunizados com a AstraZeneca/Fiocruz. 

Nesta quarta-feira (25), o Ministério da Saúde informou que iniciará, na segunda quinzena de setembro, a aplicação da dose de reforço da vacina contra a covid- em “todos os indivíduos imunossuprimidos após 28 dias da segunda dose e para as pessoas acima de 70 anos vacinados há 6 meses”. 


 

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