Embora tenha caído para a população como um todo, o medo do desemprego aumentou em certos perfis da população: os com idade entre 25 e 54 anos (sobretudo entre os mais jovens dessa faixa); os com ensino superior; e os com renda familiar superior a cinco salários mínimos.
O medo do desemprego segue maior entre a população feminina, os que residem no Nordeste e os que recebem até um salário mínimo. Assim como em dezembro de 2019, a diferença no medo do desemprego entre homens e mulheres aumentou.
Ainda que para ambos o indicador tenha caído, o medo do desemprego entre os homens reduziu-se mais comparativamente às mulheres, o que explica o aumento do hiato entre os indicadores. A CNI atribui a queda do índice às medidas de proteção do emprego adotadas no período, além da transferência de renda às famílias.
"Por fim, a retomada gradual das atividades comerciais e produtivas dos últimos meses tem impactado positivamente a formação de expectativas dos agentes, que, em um primeiro momento, esperavam por uma recuperação econômica mais lenta", afirmou em nota.