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Estudo da Nasa mostra que super erupções alteraram o clima de Marte

Região do planeta vermelho conhecida como “Arabia Terra” comprova as evidências

Por Da Redação
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Estudo da Nasa mostra que super erupções alteraram o clima de Marte

Foto: Divulgação

Um estudo da agência espacial americana Nasa mostra que o clima de Marte pode ter passado por diversas eras de gelo, enfrentando alterações massivas causadas por “super erupções” ocorridas durante um intervalo de tempo de 500 milhões de anos. De acordo com o levantamento, a região do planeta vermelho conhecida como “Arabia Terra” tem evidências de que as tais “super erupções” expeliram dióxido de carbono e vapor d' água no ar. Além disso, os pesquisadores apontam que esses acontecimentos mudaram permanentemente a topologia do terreno de Marte. 

“Cada uma dessas super erupções pode ter trazido um impacto climático significativo, talvez o gás liberado tenha deixado a atmosfera mais grossa ou bloqueado o Sol, tornando-a mais fria”, disse Patrick Whelley, um geólogo a serviço da Nasa no Centro de Voo Goddard, em Maryland. “Os pesquisadores do clima de Marte terão trabalho para entender o impacto desses vulcões”, completou. 

De acordo com o que a Nasa divulgou no estudo, publicado no jornal Geophysical Research Letters, imagine 400 milhões de piscinas olímpicas e depois troque a água por rocha derretida e gás. Os pesquisadores apontam que tudo isso se espalhou pela região de Arabia Terra, liberando cinzas e lava por “milhares de quilômetros” ao redor do ponto da explosão. 

O interessante é que, antes do estudo, o consenso científico era o de que as depressões da região haviam sido causadas por impactos de asteroides contra a superfície. Entretanto, a nova pesquisa mostra que a área foi literalmente escavada pelo material despejado pelos vulcões. Após avaliar imagens do espectrômetro do orbitador, a Nasa identificou minerais como montmorilonita e imogolite todos, normalmente comuns em áreas onde restos vulcânicos viram argila ao se encontrarem com água.

Entretanto, ao invés de estarem misturadas pelas atividades de ventos e água, as cinzas estavam dispostas da mesma forma que estariam se a explosão ocorresse há meros dias. “Foi aí que eu percebi que isso não era um erro, mas um sinal real”, disse Jacob Richardson, geólogo da Nasa que trabalhou no estudo junto de Whelley e Novak. “Estamos, de fato, vendo o que esperávamos e aquele foi o momento mais empolgante para mim”, completou. 

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