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Estudo mostra que risco de reinfecção por Covid-19 pode saltar para 50% em não vacinados

Pesquisa usa modelo matemático feito por pesquisadores da Universidade de Yale (EUA)

Por Da Redação
Estudo mostra que risco de reinfecção por Covid-19 pode saltar para 50% em não vacinados
Foto: Tumisu/Pixabay

Um modelo matemático feito por pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e divulgado na revista Nature apontou que o risco médio de reinfecção por Covid-19 em pessoas que não tomaram vacina salta de 5%, nos primeiros quatro meses após a infecção, para 50% em 17 meses. 

Esses dados são uma previsão de um modelo matemático elaborado com base nas relações genéticas entre SARS-CoV-2 e outros coronavírus. O estudo mostrou que, em geral,  a proteção natural parece durar menos da metade do tempo que dura para os três coronavírus do resfriado comum.

Essa descoberta acende o alarme para as nações e os cientistas: as pessoas podem ser reinfectadas em apenas alguns meses se não forem vacinadas, um contraponto à ideia da “imunidade natural” pela Covid-19 entre pessoas que já contraíram o vírus. E põe em xeque a ideia de imunidade natural.

“A imunidade tem vida relativamente curta”, diz o coautor do estudo Jeffrey Townsend, bioinformático da Escola de Saúde Pública de Yale em New Haven, Connecticut. “Você ainda deve ser vacinado, mesmo que tenha sido infectado”, afirma o pesquisador em artigo publicado na Nature.

Townsend também conta que ficou “surpreso e amedrontado” com suas descobertas. Elas sugerem que a Covid-19 provavelmente fará a transição de uma doença pandêmica para uma endêmica.

Mas ainda é preciso pesquisar mais dados para saber exatamente quanto tempo dura a imunidade natural. Além disso, ainda há muitas incógnitas a serem respondidas, incluindo a provável gravidade da doença quando alguém é reinfectado.

Sarah Cobey, bióloga evolucionista da Universidade de Chicago, adverte à Nature, pode ser muito cedo para fazer essa declaração confiante sobre a rapidez com que a proteção diminui após uma infecção por SARS-CoV-2.

No entanto, ela diz que, de fato, a ciência sugere que a proteção realmente diminuirá. “Ninguém espera que a imunidade dure tanto tempo com um vírus que está evoluindo especificamente para escapar da imunidade", fala Cobey. Ela também destaca a necessidade de as pessoas infectadas reforçarem sua proteção com a vacina.

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