Estudo relata que cientistas LGBTQIA+ assumidos produzem mais artigos do que os que estão 'dentro do armário'
Os dados foram levantados por pesquisadores dos Estados Unidos e publicados em artigo

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Dados levantados por pesquisadores dos Estados Unidos, informaram que assumir uma identidade LGBTQIA+ pode surtir efeito positivo para a carreira científica. Uma nova pesquisa publicada através de um artigo, relata que existe uma correlação entre o ato de "sair do armário" e o número de publicações produzidas por gays, lésbicas, bissexuais, entre outros.
O levantamento utilizou a contagem do número de artigos publicados por cientistas LGBTQIA+ assumidos e não assumidos dentro dos centros de pesquisa onde atuam. Também foram analisadas as publicações de pessoas heterossexuais e cisgêneros.
A partir dos dados apresentados, foi notado que homens abertamente gays e bissexuais têm métrica de publicação equivalente à de homens heterossexuais, enquanto pessoas que ainda não assumiram a orientação sexual publicaram menos.
No caso das mulheres, as que não são assumidas tiveram, em média, 14 publicações a menos nos primeiros 20 anos de carreira, quando comparado a situação dos homens héteros.
Os pesquisadores ainda informaram que não foram capazes de identificar tendências para participantes não-binários e transgêneros pois o número de participantes na pesquisa foi baixo.
Na conclusão, pesquisadores retificaram que é necessário desenvolver um ambiente que encoraja a diversidade e que possa trazer benefícios que vão além do bem-estar.
Leia o artigo na íntegra: doi.org/10.1371/journal.pone.0263728.


