Estudo revela como mulheres são tratadas na hora do parto

Violações à privacidade e ter uma pessoa de confiança no procedimento são alguns dos apontamentos

Por Da Redação
Ás

Estudo revela como mulheres são tratadas na hora do parto

Foto: Unicef/UN0281069/Vishwanathan

Uma pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e divulgada pelo BMJ Journals, informou novos dados sobre como mulheres e recém-nascidos são tratados durante o parto.

De acordo com o estudo, cada vez mais são encontradas evidências comprovando que mulheres ao redor do mundo enfrentam tratamento inaceitável durante o nascimento de seus filhos. Foram citados como problemas, as violações de direitos à privacidade, ao consentimento informado e em ter uma pessoa de confiança durante todo o parto.

A OMS ainda destacou que os maus-tratos podem “prejudicar seriamente a confiança no hospital ou centro de saúde” e assim, “as mulheres podem evitar esses locais antes, durante e depois do parto”, gerando consequências sérias para a saúde e bem-estar de mães e bebês e até colocando vidas em risco.  

Ozge Tunçalp, pesquisadora do Departamento de Saúde Reprodutiva da OMS, explicou que “melhorar a experiência das mulheres durante o nascimento dos bebês é essencial para aumentar a confiança nos centros de saúde e garantir acesso a cuidados de qualidade no pós-parto”. 

Uma análise feita pela Organização da Nações Unidas (ONU) relatou que mulheres que não podem ter acompanhante são geralmente as que mais relatam “abuso físico, procedimentos médicos não-consensuais e falhas na comunicação”, na comparação com as que entraram na sala de parto acompanhadas.  

Baseada em observações na hora do parto, um dos estudos mostra a importância crucial “da boa comunicação e de processos claros de consentimento”, especialmente durante exames vaginais, sendo necessária “reduzir a exposição da mulher e aumentar a privacidade, sempre com o uso de cortinas”. 

A pesquisa comprova ainda que “o desenvolvimento de medidas confiáveis e concisas em todo o mundo ajuda a promover iniciativas de melhorias duradouras na qualidade” dos serviços de saúde na hora do parto.  

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