Estudo revela relação entre crescimento da pirataria digital com avanço do comércio eletrônico na pandemia
Em 2020, crescimento do comércio de produtos ilegais teve aumento de 250%

Foto: Reprodução/Programadores Brasil
As restrições ao funcionamento do comércio e circulação de pessoas por conta da pandemia do coronavírus acelerou a migração dos brasileiros para as plataformas digitais ao longo de 2020. Essa mudança de comportamento abriu uma nova frente para comerciantes ilegais, que enxergaram um mundo virtual de oportunidades para atrair clientes, expandir as operações e otimizar os lucros.
Dados do escritório advocacia Meirelles IPC, especializado em ações contra falsificações e pirataria, apontam alta de até 250% no comércio de produtos piratas pelos meios digitais no último ano.
Segundo o delegado da Polícia Federal e secretário executivo do CNPC, Guilherme Vargas da Costa, esse movimento é natural pela capacidade de adaptação das entidades ilícitas.
Apesar do aumento das atividades criminosas se tornar mais evidentes com o surgimento da pandemia, o crescimento constante de piratas digitais está sendo monitorado pelos órgãos de segurança. A partir de 2019, o CNPC começou a estudar formas de aliar o poder público com a iniciativa privada para inibir as práticas criminosas. O resultado foi o lançamento de duas cartilhas em 2020 direcionadas às empresas de pagamento digital e aos market places.


