EUA vai analisar possibilidade de tirar sigilo de documentos sobre 11 de setembro
Familiares de mortos e sobreviventes pedem que Joe Biden não compareça aos atos de comemoração

Foto: Liam Enea/Flickr
O governo dos Estados Unidos afirmou, na segunda-feira (9), que vai analisar os arquivos sobre 11 de setembro de 2001, para determinar se é possível tirar o sigilo de mais algum documento. O objetivo seria para as autoridades revelem um suposto envolvido da Arábia Saudita.
O anúncio foi feito após parentes dos mortos e sobreviventes pedirem ao presidente Joe Biden para que não compareça aos atos de comemoração ao vigésimo aniversário do atentado no próximo mês até que novos documentos sejam revelados.
Por meio de nota, Biden pautou sobre seu compromisso com a transparência e afirmou que irá realizar "uma nova revisão dos documentos" que o governo tem mantido confidencial e fazê-lo o mais rapidamente possível.
No entanto, o mandatário não esclareceu se a revisão será antes do aniversário de 11 de setembro. Na declaração, Biden reconheceu que as famílias das vítimas "estão buscando justiça há 20 anos" e que dá "as boas-vindas" como base dos ativistas.
Porém, ele também pontuou que obedece às diretrizes do governo Barack Obama (2009-2013) que restringe a publicação de documentos.