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Europa está num “cessar-fogo” da Covid-19 que pode ser o fim da pandemia, afirma OMS

A Covid-19 já provocou pelo menos 5.686.108 de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo a agência France-Presse

Por Da Redação
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Europa está num “cessar-fogo” da Covid-19 que pode ser o fim da pandemia, afirma OMS

Foto: Pexels

A Europa encontra-se no período de maior proteção por conta de vacinas contra a Covid-19. Como informou a Organização Mundial da Saúde (OMS), o momento “deve ser visto como um ‘cessar-fogo’ que pode trazer uma ‘paz duradoura’.

O diretor da OMS na Europa, Hans Kluge, afirmou, durante um anúncio à imprensa, que este cessar-fogo tem condições. Segundo ele, é necessário “consolidar e preservar a imunidade mantendo a vacinação e reforço”. Além disso, é essencial “foco nos cinco estabilizadores para os mais vulneráveis, como forte supervisão e compromisso governamental, promover comportamentos de autoproteção e responsabilidade individual e intensificar a vigilância para detectar novas variantes”.

O diretor europeu ainda destacou que, no período em que as hospitalizações continuam a crescer, principalmente em países com menor adesão à vacinação em populações vulneráveis, na Europa o cenário pode ser mais animador devido a três fatores: a imunidade conferida pelas vacinas, a aproximação do final do inverno e uma menor gravidade da variante Ômicron.

“Este contexto, que não tínhamos tido ainda nesta pandemia, nos dá a possibilidade de conseguir um longo período de tranquilidade e um nível muito superior de defesa das populações contra qualquer novo aumento da transmissão, mesmo com uma variante mais virulenta [do coronavírus]”, declarou.

A OMS afirma acreditar que o fim da pandemia pode estar próximo. “Por enquanto, o número de mortes em toda a Europa começa a estabilizar. Reitero o apelo que fiz na semana passada que, de fato, é plausível que a região esteja próxima ao fim da pandemia – não quer dizer que agora acabou tudo – mas destacar que na região europeia há uma oportunidade única de assumir o controle da transmissão”.

No entanto, Kluge deixa dois alertas: o de que vão continuar a existir novas variantes e de que é necessário acabar com a desigualdade na distribuição das vacinas pelos países mais pobres.

“Acredito que se é possível responder às novas variantes que inevitavelmente surgirão – sem implementar o tipo de medidas restritivas de que precisávamos antes – é porque vemos que essa oportunidade é a principal prioridade de levar todos os países a um nível de proteção que lhes permite olhar para dias mais estáveis. Mas isso exige um aumento drástico e intransigente no compartilhamento de vacinas além das fronteiras. Não podemos continuar a aceitar a desigualdade de vacinas. As vacinas devem ser para todos”, afirmou Kluge.

A Covid-19 já provocou pelo menos 5.686.108 de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, de acordo com um levantamento da agência France-Presse. Em Portugal, desde março de 2020, morreram 20.024 pessoas e foram contabilizados 2.745.383 casos de infecção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.

No Brasil, foram registrados 25.793.112 casos e 628.960 mortes pela doença desde o início da pandemia, segundo o Ministério da Saúde.

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