Ex-'Bake Off Brasil' revela ter sido dopado, estuprado e roubado após encontro com garoto de programa
Aos detalhes...

Foto: Arquivo
Ontem, Murilo Marques, ex Bake Off Brasil, relatou em seu Twitter que foi vítima de violência após um encontro. Segundo ele, que é engenheiro químico, o crime aconteceu no último dia 21 em seu apartamento, no centro de São Paulo.
Ele diz que recebeu um homem em casa que, posteriormente, afirmou ser garoto de programa que pedia seu "pagamento". O criminoso teria o dopado e forçado a consumir drogas. Em seguida, ele diz que teve os cartões de quatro bancos roubados, com prejuízos que ultrapassam R$ 40 mil. Murilo diz que, agora, tenta reverter o prejuízo. As economias "de uma vida inteira" seriam destinadas à obra que faz no apartamento que comprou com o namorado, Renan Bajester. Ele pede nas redes sociais ajuda aos bancos para recuperar o dinheiro e procura um advogado. O enfenheiro ainda conta que tem apoio da empresa em que trabalha e de seu namorado. "Eu entrei para a estatística! Essa semana eu caí num golpe: fui dopado, violado e roubado na minha casa. No dia 21/10/2020 eu recebi um homem de aplicativo de relacionamento na minha casa, ele chegou às 12h04, me mandou fotos antes e chamei. Eu [fiquei] sem entender nada, e começando a me sentir meio estranho, disse que não tinha dinheiro e nem tinha contratado ninguém, se soubesse não tinha nem chamado. Nisso ele sacou uma máquina e falou que aceitava cartão", começa. "Eu moro sozinho no centro da cidade de São Paulo. Ele chegou, me cumprimentou e o ato começou a rolar. Rapidinho ele parou, se vestiu e anunciou que era Garoto de Programa, que precisava receber o pagamento e que eu deveria dar o dinheiro. Ele começou a se exaltar dizendo que queria receber o dinheiro dele, esse diálogo rolou e eu cada vez com mais dificuldade de organizar minhas ideias, já imaginando que estava drogado. Cada vez mais agressivo e gritando comigo", relata.
"Ele me forçou a passar a senha na máquina de todos os meus cartões, eu tentei recusar e nessa hora ele desferiu um soco na minha cara. Nem senti na hora, mas depois vi que ficou roxo", conta ele, que acrescentou ter cartões de quatro bancos.
"Em uma das tentativas eu errei a senha e disse que precisava olhar no celular, ele gritava que não era pra mexer no celular e pegou o aparelho, mais uma vez fui forçado a passar uma senha, dessa vez a do celular. Apesar de tonto e desnorteado eu estava de pé ainda. A essa altura eu já sabia que havia sido dopado e já havia apanhado, estava reunindo toda minha energia para tentar me proteger", relembra.
"Pedi pra gente descer a um caixa eletrônico para sacar dinheiro e ele ir embora, fui até minha cômoda para pegar uma camiseta e ele voltou a ser bem agressivo, me agarrou pelo braço, jogou um pó branco em cima dessa mesma cômoda, disse que era cocaína e me mandou cheirar. Eu só conseguia responder que não queria, mas ele insistia e ameaçou quebrar meu braço se eu não aceitasse. Eu resisti e, talvez pelo meu estado, ele não seria capaz de me forçar a cheirar. Fui jogado na cama de bruços, nesse momento o estupro aconteceu: Eu só lembro dele me estuprando com a mão enquanto eu me debatia. Não sei quanto tempo durou, não sei o quanto eu resisti, mas fui estuprado", lamenta.