Ex-governadores do Rio repercutem prisão de Rodrigo Bacellar
Presidente da Alerj foi detido de maneira preventiva pela PF nesta quarta-feira (3)

Foto: Divulgação/Alerj
O presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), Rodrigo Bacellar (União), foi preso preventivamente pela Polícia Federal nesta quarta-feira (3) durante a Operação Unha e Carne.
A ação visa agentes públicos suspeitos de vazarem informações sigilosas e de interferirem na Operação Zargun, que ocasionou na prisão do ex-deputado estadual TH Joias (MDB) em setembro.
Bacellar foi detido depois de ser chamado para uma reunião com o superintendente da PF no Rio, Fábio Galvão, e presta depoimento na sede da corporação na capital fluminense. Agentes também cumprem mandados de busca e apreensão na casa do parlamentar e na Alerj.
Dentre os ex-governadores do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho e Wilson Witzel falaram publicamente sobre o caso até o momento.
Em publicação nas redes sociais, Garotinho comentou na legenda de um vídeo:
"URGENTE: COMO EU HAVIA PREVISTO HÁ ALGUNS DIAS, RODRIGO BACELLAR ACABA DE SER PRESO."
URGENTE: COMO EU HAVIA PREVISTO HÁ ALGUNS DIAS, RODRIGO BACELLAR ACABA DE SER PRESO. pic.twitter.com/ybF8Jdp2el
— Anthony Garotinho (@blogdogarotinho) December 3, 2025
Afastado do governo do Rio depois de processo de impeachment em 2021, Wilson Witzel publicou uma selfie com a seguinte legenda: "70 deputados elegeram Bacellar presidente da Alerj. 70 deputados votaram a favor do relatório feito pelo Bacellar pelo meu afastamento. Reflitam."
Outros ex-chefes o Executivo do Rio, como Luiz Fernando Pezão, Sérgio Cabral, Rosinha Garotinho e Moreira Franco, ainda não se manifestaram sobre a prisão.


