Ex-governadores do Rio repercutem prisão de Rodrigo Bacellar
Presidente da Alerj foi detido de maneira preventiva pela PF nesta quarta-feira (3)

Foto: Divulgação/Alerj
O presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), Rodrigo Bacellar (União), foi preso preventivamente pela Polícia Federal nesta quarta-feira (3) durante a Operação Unha e Carne.
A ação visa agentes públicos suspeitos de vazarem informações sigilosas e de interferirem na Operação Zargun, que ocasionou na prisão do ex-deputado estadual TH Joias (MDB) em setembro.
Bacellar foi detido depois de ser chamado para uma reunião com o superintendente da PF no Rio, Fábio Galvão, e presta depoimento na sede da corporação na capital fluminense. Agentes também cumprem mandados de busca e apreensão na casa do parlamentar e na Alerj.
Dentre os ex-governadores do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho e Wilson Witzel falaram publicamente sobre o caso até o momento.
Em publicação nas redes sociais, Garotinho comentou na legenda de um vídeo:
"URGENTE: COMO EU HAVIA PREVISTO HÁ ALGUNS DIAS, RODRIGO BACELLAR ACABA DE SER PRESO."
Afastado do governo do Rio depois de processo de impeachment em 2021, Wilson Witzel publicou uma selfie com a seguinte legenda: "70 deputados elegeram Bacellar presidente da Alerj. 70 deputados votaram a favor do relatório feito pelo Bacellar pelo meu afastamento. Reflitam."
Outros ex-chefes o Executivo do Rio, como Luiz Fernando Pezão, Sérgio Cabral, Rosinha Garotinho e Moreira Franco, ainda não se manifestaram sobre a prisão.


