Ex-procurador-geral mexicano, Murillo Karam, recebe prisão preventiva
Segundo a FGR, é acusado por "desaparecimento forçado, tortura e crimes contra a administração da justiça"

Foto: Reprodução/Twitter
A Justiça mexicana determinou, no sábado (21), a prisão preventiva do ex-procurador-geral Jesús Murillo Karam. Ele é acusação pelo extravio forçado, tortura e obstrução da Justiça na investigação que apura o desaparecimento de 43 estudantes em 2014.
Na sexta-feira, Murillo Karam foi detido em sua residência, em um bairro exclusivo da Cidade do México, detalhou a Procuradoria Geral da República (FGR).
De acordo com o órgão, a mudança de regime serviu "para garantir seu comparecimento na audiência" na próxima quarta, já que prisões preventivas no México servem para assegurar os passos do processo penal.
A audiência deve estabelecer se ele será processado por acusações relacionadas com o chamado caso Ayotzinapa. "Se estiver ligado ao processo, no seu caso, será definida a medida cautelar em vigor para o andamento do processo", acrescentou a FGR.