Exército deve divulgar custos específicos de cloroquina após compras com preços elevados
O pedido foi feito pela CNN e atendido pela Controladoria-Geral da União

Foto: Capitão R1 Ronald/Exército Brasileiro
O Exército deve divulgar os custos específicos da compra de insumos para a fabricação de cloroquina, incluindo os valores de frete e de lucro da empresa que o importou, a Sul Minas Suplementos. O pedido foi feito pela CNN e atendido pela Controladoria-Geral da União (CGU).
O parecer é assinado pelo analista técnico administrativo Walter Barbosa Vitor e pelo Ouvidor-Geral da União adjunto Marcos Gerhardt Lindenmayer. Desde a primeira publicação o Exército tem afirmado que os dados são protegidos por segredo comercial, mas justifica que a alta nos custos tem relação com o aumento na demanda internacional pelo medicamento e que todo o processo de compra tem trâmite legal com pesquisa de preço e concorrência.
Com a decisão, será possível analisar se o custo elevado do produto, que custou 167% a mais do que o vendido ao Exército pela mesma empresa em março, acompanha os custos internacionais, como é justificado pela companhia.
Segundo a reportagem, a compra com o preço elevado foi autorizada pelo exército e que o departamento jurídico fez diversos questionamentos sobre os custos, mas não foram respondidos.