Exército pediu à polícia que acampamentos não fossem removidos no DF
Declaração foi feita antes do general Marco Antônio transmitir o cargo para seu sucessor, Júlio Cesar de Arruda
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Em um dos últimos atos, o comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, pediu às polícias do Distrito Federal que não realizassem uma operação de retirada de barracas do acampamento em frente ao quartel general do Exército em Brasília. A declaração foi feita antes de transmitir o cargo para seu sucessor, general Júlio Cesar de Arruda.
Por volta das 6h30 dessa quinta-feira (29), os agentes chegaram a se dirigir ao local para fazer a remoção, mas duas horas depois o Comando do Exército determinou que nenhuma ação fosse feita.
Como justificou o Exército, a operação foi suspensa “no intuito de manter a ordem e a segurança de todos os envolvidos”. Por outro lado, os polícias do DF demonstraram desconforto diante da ordem.
Atualmente, existem cerca de 100 pessoas acampadas no local. Logo após o resultado do segundo turno das eleições, o número registrado era 30 mil. Aos finais de semana, chegam a circular pela área cerca de 1000 pessoas.
Na manhã desta sexta-feira (30), o novo comandante do Exército assumiu a cadeira por volta das 10h. A cerimônia foi fechada.
