Exumação não encontra bebê em ventre de grávida morta na Zona Oeste do Rio
Será realizada análise toxicológica em amostras da medula óssea da jovem

Foto: Reprodução
A exumação realizada no corpo da manicure Thaysa Campos dos Santos, de 23 anos, grávida de oito meses, morta em setembro, mostrou que o bebê esperado por ela não estava no ventre da vítima.
O resultado é o mesmo de um laudo cadavérico, feito por um legista na época do assassinato, no Instituto Médico-Legal do Rio. Por conta do adiantado estado de decomposição do cadáver, não foi possível detectar em nenhum dos exames a causa da morte da manicure.
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que tenta saber quem matou Thaysa e o que aconteceu com Isabella, nome que havia sido escolhido pela vítima para o bebê.
Durante os exames feitos após a exumação, uma perita especializada em antropologia forense, especialidade que busca, entre outras coisas a causa de uma morte, recolheu amostras da medula óssea da jovem morta. Elas serão examinadas e caso estejam preservadas, passarão por análise toxicológica. O resultado poderá esclarecer, por exemplo, se a vítima teria sido obrigada a ingerir algum medicamento abortivo para expelir o bebê. Ainda não há prazo estabelecido para o exame toxicológico ficar pronto.