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Falsa professora: Justiça concede liberdade provisória a Cátia Raulino

Decisão ocorreu nesta sexta-feira (14)

Por Da Redação
Ás

Falsa professora: Justiça concede liberdade provisória a Cátia Raulino

Foto: Reprodução/TV Bahia

A Justiça concedeu liberdade provisória para Cátia Regina Raulino nesta sexta-feira (14). Ela é investigada pelos crimes de estelionato, falsificação de documento público e falsidade ideológica, após lecionar cursos de Direito, em faculdades de Salvador, sem ter o diploma de graduação. Na decisão, a Justiça determina que Cátia compareça em cartório no dia útil seguinte ao da publicação da decisão, na próxima segunda-feira (17), sob pena de nova decretação da preventiva.

Cátia, que também responde por plágio de artigos e trabalhos acadêmicos de alunos, foi presa em março deste ano, em Santa Catarina, e no mês de abril ela foi transferida para o presídio de Salvador. A defesa dela confirmou a decisão judicial desta sexta. 

Ela também deve comparecer mensalmente ao juízo a fim de informar e justificar suas atividades, até o 10º dia de cada mês, bem como comparecer a todos os atos processuais para os quais for intimada. Além disso, Cátia deve comunicar ao Juízo qualquer mudança de endereço e não se ausentar da Comarca, por mais de oito dias, sem prévia autorização do Juízo.

Após deixar a prisão, ela vai ficar na residência dos pais em Santa Catarina, de acordo com o endereço informado à Justiça. Conforme relata a defesa, ela não possui parentes na capital baiana. De acordo com a decisão, ela também tem o compromisso de comparecer a todos os atos processuais, ainda que de forma virtual. As medidas cautelares foram determinadas pela Justiça em substituição à indisponibilidade de equipamento para monitoração eletrônica

Caso

Cátia Raulino dizia ser formada em Direito, com mestrado, doutorado e pós-doutorado, e passou a ser investigada depois que alunas de uma faculdade particular em Salvador denunciaram que tiveram artigos plagiados por ela. Na época, um dos advogados formado em uma das turmas em que a falsa professora lecionava acionou o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) contra ela, pedindo indenização de R$ 30 mil.

A acusada chegou a apresentar documentos à polícia para tentar comprovar que os títulos eram reais, mas o delegado Antônio Carlos Magalhães, titular da delegacia da Boca do Rio (9ª DT), que investiga o caso, disse que nenhum deles era um diploma ou equivalente aos títulos que Cátia dizia possuir. Além disso, as universidades onde ela diz ter feito os cursos negam que ela tenha concluído as graduações.
 

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