Bahia
Jovens foram mortos após furtarem carnes no supermercado Atakarejo, no bairro de Amaralina
FOTO: Arquivo pessoal
A família de Yan e Bruno Barros, mortos após os dois furtarem carnes do supermercado Atakarejo, no bairro de Amaralina, em Salvador, teve uma reunião nesta terça-feira (4) com o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Adolfo Menezes (PSD), e o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Casa, deputado estadual Jacó (PT).
Tio e Sobrinho tiveram os corpos encontrados na mala de um carro, na localidade da Polêmica, na capital baiana, na noite do dia 26 de abril.
Segundo a assessoria da presidência da Alba, o encontro teve a presença de Elaine Silva, mãe de Yan, Dionésia Silva, mãe de Bruno e Paula Silva dos Santos, mãe da filha de Bruno.
Em entrevista ao G1, Elaine contou que o presidente da Alba, e o deputado estadual Jacó disseram que vão procurar soluções para o caso.
De acordo com a delegada Andréa Ribeiro, diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), as imagens de câmeras de segurança do supermercado estão sendo analisadas.
Familiares e amigos de Bruno e Yan Barros denunciam que os seguranças do estabelecimento entregaram os dois a traficantes do bairro do Nordeste de Amaralina depois do crime, no dia 26 de abril. Uma testemunha presenciou a situação.
Em nota, o grupo Atakadão Atakarejo informou que reitera o comprometimento com a observância dos direitos humanos e com a defesa da vida humana digna, não compactuando com qualquer tipo de violência. A empresa acrestou ainda que é séria, sólida e cumpridora das normas legais, e que possui rigorosa política, por isso não compactua com qualquer ação criminosa.
Em relação aos fatos ocorridos em 26 de abril, o grupo afirma que está colaborando integralmente com a investigação policial e já entregou todos os documentos e imagens do sistema de segurança aos órgãos competentes para o esclarecimento do caso.
A empresa também ressaltou que repudia veementemente qualquer tipo de violência e se solidariza com a família das vítimas neste momento. O grupo também afirma que aguarda o encerramento das investigações, que correm em segredo de justiça, para a elucidação do caso e espera a punição de todos os culpados.
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