Quem não leu o Febeapá, famoso “Festival de Besteiras que Assola o País”, título de uma trilogia publicada pelo saudoso Stanislaw Ponte Preta? Se não leram, aproveitem a “deixa deixada” pelo intrépido camarista Geraldinho em transformar o táxi nosso de cada dia em “Propriedade Imaterial e Cultural” da cidade e conheçam o maravilhoso trabalho do genial Sérgio Porto. O velho Stanislaw  se espantaria com tal iniciativa. Visualizem nossos “táxis londrinos ou yellow cabs americanos” anunciando presença no evento que a Câmara de Vereadores realizará para proclamar a grande novidade! Vai ser um bapho! Nada contra nossos taxistas, que estão aí no seu labor diário enfrentando as suas variadas dificuldades, mas Geraldinho não recebe dinheiro público para gastar tempo fazendo política eleitoreira de quinta categoria usando um espaço, também público, como a Câmara, com essas “exibicionices”, banalizando a propriedade cultural imaterial de uma cidade rica neste aspecto e que deve ter sua cultura elevada ao máximo grau. A institucionalização ensaiada pelo edil não tem a menor relação com as nossas tradições culturais ou de ancestralidade chegando a ser uma afronta aos que dedicam a vida pela cultura e nunca foram reconhecidos como tantos por aqui.